Hades, deus do mundo subterrâneo, destino final da alma dos mortos, filho de Cronos e Réia. Era casado com Perséfone que raptou do mundo superior, para ter como sua rainha. Mito que ficou conhecido como o rapto de Cora. Seu nome significa "o invisível", acredita-se que durante a titanomaquia(luta contra os titãs) ele recebeu dos ciclopes um capacete que tornava seu portador invisível.
Após seu pai ser destronado e os titãs derrotados, ele e seus irmãos Zeus e Posídon, dividiram o controle do universo entra si. Zeus ficou com o controle do céu da terra, e o domínio e cuidado das deusas irmãs, Posídon herdou o reino dos mares, enquanto Hades tornou-se o imperador das profundezas, dos subterrâneos e das riquezas. Deus de poucas palavras, o seu nome inspirava tanto medo que as pessoas procuravam não pronunciá-lo. Descrito como austero e impiedoso, insensível a preces ou sacrifícios, intimidativo, distante e extremamente temido, pois em seu reino sempre havia lugar para mais uma alma.
O reino de Hades (abreviado para "o hades") era primitivamente localizado no extremo ocidente, além do rio Oceano, ou diretamente abaixo da superfície. Esse último conceito veio a influenciar, a ideia de "inferno" das religiões europeias e asiáticas.
Seu palácio ficava em algum lugar nas sombras do mundo subterrâneo, representado como um lugar que inspira sombria tristeza, repleto de trevas, com vários portões, e de convidados do Deus. O velho barqueiro Caronte conduzia as almas dos mortos que foram enterrados com um óbolo (moeda que era colocada na boca do falecido) através do sinistro rio de águas paradas Estige, até a entrada do reino, esse lugar infeliz e sombrio, habitado por formas vagas e sombras, se o morto não tivesse consigo uma moeda era condenado a vagar 100 anos de no limbo antes de poder atravessar, a entrada era cuidadosamente guardada por Cérbero, um cão de três cabeças e cauda de dragão, que não deixava as almas saírem do reino.
O Hades era dividido em duas regiões, o Érebo, onde as pessoas passavam imediatamente após a morte, onde julgadas, ao receber o castigo por seus crimes ou a recompensa das boas ações ao longo da sua vida. Neste Tribunal o próprio imperador era o juiz, julgava as almas que lá chegavam, auxiliado por Minos, Éaco e Radamanto. Se as almas fossem condenadas eram jogadas ao Tártaro, região mais profunda, onde habitavam os espíritos maléficas que sofreriam pela eternidade e também onde os Titãs foram aprisionados. Se absolvidas eram enviados aos Campos Elísios ou Ilha dos Bem Aventurados, onde moravam as almas dos heróis, santos, sacerdotes e poetas e onde eram auxiliados por dois deuses: Tânatos, deus da morte, e Hipnos, deus do sono.
Fontes:
http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0172
http://www.infoescola.com/mitologia-grega/hades/
http://www.interconect.com.br/clientes/pontes/diversos/caronte.htm
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MGHades0.html
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